Relações Públicas: Para e Com a Sociedade

Autor: Renan Rossini

Oi, pessoal!

Hoje decidi falar especificamente sobre a atuação do profissional de Relações Públicas frente à minimização dos índices de violência doméstica contra a mulher em sociedades multiculturais, pois esse é o tema de discussão do meu trabalho de conclusão de curso, o famigerado TCC.

Embora seja um assunto delicado, há múltiplas atividades que podem ser implementadas buscando a redução nos números de violência doméstica contra a mulher em âmbito nacional. Antes de tudo, é pertinente salientar que a profissão também possui sua característica social que, se bem utilizada, pode trazer retornos positivos e significativos para a comunidade.

TOME NOTA: A violência doméstica contra a mulher é um processo oriundo de diversos fatores socioculturais, dentre eles destaca-se o machismo, ou seja, a superioridade do homem em relação à mulher que está presente em todo o mundo.

 

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No primeiro setor, também conhecido como setor público, o profissional de RP pode atuar sugerindo melhorias em relação à políticas públicas e lutar pela criação e inserção de políticas que visem a inclusão democrática de mulheres em todas as esferas sociais, promovendo, desse modo, a igualdade de gênero e, consequentemente, de modo gradativo, a redução dos casos de agressão.

Já em empresas privadas, esse profissional pode desenvolver ações de caráter socioeducativo em parceria com a comunidade a fim de sensibilizar as pessoas a respeito dessa problemática e, indiretamente, contribuir com a minimização dessa realidade.

E por fim, no setor comunitário que é extremamente defasado em ações comunicacionais. Nesse âmbito, o RP pode contribuir por meio da disponibilização de informação e conhecimento através das ferramentas de comunicação, tendo em vista a flexibilidade que as ONGs e grupos sociais possuem na adoção de novas medidas e atividades que busquem promover a consciência crítica nos cidadãos.

Em modo geral, cabe ao profissional definir, de acordo com seus valores pessoais, para quais problemáticas irá direcionar seu foco e a partir disso, trabalhar como agente mobilizador e articulador em realidades distintas.

Acesse o link abaixo para ler um pouco mais sobre o assunto abordado: http://www.scielo.br/pdf/psoc/v24n2/07

Muito obrigado pela atenção e até logo!

A Comunicação Pública em outros setores organizacionais

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Quando se usa o termo Comunicação Pública, logo se associa a ideia de relação entre Estado e cidadão. Porém, é importante enfatizar que a comunicação pública não se restringe apenas à administração pública, mas sim, pode ser também de iniciativa da sociedade civil organizada, de entidades sociais e até do setor privado, desde que o foco seja o interesse público.

A comunicação dá vida às organizações privadas e terceiro setor quando aplicadas, pois esse processo é essencial para a eficiência e sobrevivência de qualquer setor mercadológico ou social, seja no compartilhamento de ideias, negociações ou conflitos existentes entre a insatisfação destes setores e cidadão.

Fazer comunicação pública é mais que se preocupar com assuntos de interesse coletivo, mas sim, exercer efetivamente ideias e discussões a respeito de melhorias que são de interesse do cidadão.

Para saber mais sobre o ambiente da comunicação pública em prol do interesse público e em outros setores organizacionais, acesse a entrevista com a Dra. Heloiza Matos, Doutora em Ciências da Comunicação pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP).

Link: http://observatoriodaimprensa.com.br/interesse-publico/o-potencial-do-capital-social-na-comunicacao-publica/

Até a próxima, pessoal! 🙂

mariana

O profissional de Relações Públicas no contexto da Cidadania e Governo Eletrônico

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Com a redemocratização do país em 88, os cidadãos puderam exercer efetivamente seu papel e praticar a democracia.

Após a edição da Constituição Federal muitas mudanças aconteceram, mas, o avanço tecnológico foi o maior marco que a sociedade pode acompanhar e vivenciar até os dias atuais, pois foram criadas as condições para a prática da democratização, ou seja, há um novo meio para a troca de informações de maneira instantânea e muito rápida, favorecendo a sociedade a efetivar a cidadania e permitindo que a comunicação se viabilize em uma via de mão dupla.

Desse modo, com a evolução tecnológica no âmbito da internet e das mídias sociais, o cidadão mudou o seu comportamento, pois o acesso à informação e o poder de opinar, questionar e analisar as informações que lhe são transmitidas faz com que a população entenda melhor o cenário politico e econômico. Dessa forma, a sociedade pode compreender melhor o processo que acontece nas esferas municipais, estaduais e nacionais junto às organizações.

Assim, no contexto da comunicação, o profissional de Relações Públicas é capacitado e tem domínio para gerenciar a utilização de ferramentas de interesse das organizações, para que estas, sejam públicas ou privadas, com o apoio do RP possam elaborar e disponibilizar informações para veiculação na Internet e nas mídias sociais. Dessa maneira, criam-se as condições que possibilitam aos cidadãos terem acesso às decisões e/ou políticas governamentais.

Com todo avanço tecnológico, pode-se citar o exemplo de uma rede social poderosa e inovadora, que tem contribuído para muitas melhorias em todo o país. O Colab.re vem sendo utilizado por cidadãos de inúmeras regiões, pois através do site ou aplicativo mobile, o cidadão pode fiscalizar, propor e avaliar sua cidade, o estado e até mesmo o país.

Quer saber mais sobre essa rede social? Acesse: http://www.colab.re ou pelo Facebook: https://www.facebook.com/colab.re/?fref=ts.

Até a próxima, pessoal! 🙂

mariana

A democracia “on-line” – Os cidadãos participam? Como o profissional de Relações Públicas pode contribuir para o acesso à informação?

Após a edição da Constituição Federal, marco que ocorreu em 88, muitas mudanças aconteceram no país. Porém, o avanço tecnológico foi o maior marco que a sociedade pode acompanhar e vivenciar até os dias atuais, pois foram criadas as condições para a prática da democratização, ou seja, há um novo meio para a troca de informações de maneira instantânea e muito rápida, favorecendo a sociedade e permitindo que a comunicação se viabilize em uma via de mão dupla.

Com o rápido acesso à informação, o cidadão pode opinar, questionar e analisar as informações que lhe são transmitidas faz com que a população entenda melhor o cenário politico e econômico.

Os profissionais de Relações Públicas, muitas vezes, são representados por ações rotineiras e lineares de comunicação nas organizações. Porém, o atual momento serve de muitas reflexões para a área de RP a respeito de seus próprios conceitos e teorias, como a democratização da informação. Afinal, o RP tem seu papel social, o de envolver emissor, nesse caso Estado, e receptor, o cidadão, em um diálogo aberto e democrático, com base em conceitos sociais e éticos.

O governo eletrônico no Brasil apresenta algumas definições e ideias de acordo com pesquisadores e estudiosos. Pode ser entendido como um conjunto de ações modernizadoras com vínculo direto à administração pública e disponibilização de serviços e informações em prol do cidadão.

O artigo disponível aborda as TICs, grande elemento viabilizador de um novo modelo de gestão pública. Para saber mais, acesse: http://www.scielo.br/pdf/rap/v43n1/a03v43n1.pdf.

mariana 

A Comunicação Pública no contexto brasileiro e o papel do profissional de Relações Públicas

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No momento atual, o Brasil vive em uma intensa desigualdade social, o que nos leva a refletir sobre a importância de se aplicar os princípios da Comunicação Pública para estabelecer, de forma eficaz, relacionamentos com os diferentes segmentos da sociedade.

Pelo exposto, pode-se considerar que a prática da Comunicação Pública pode criar vínculos entre Estado e cidadão, de maneira que se forme uma consistente opinião pública que, consequentemente, poderá influenciar sobre o sistema político vigente.

Destaca-se que os pressupostos da Comunicação Pública possibilitam o entendimento dos direitos fundamentais de todo o cidadão e, principalmente, facilita o acesso à informação.

Os estudos abordando o tema em questão, infelizmente, ainda estão restritos aos congressos e âmbito universitário. No entanto, no cotidiano da sociedade, a prática dos princípios da Comunicação Pública ainda é incipiente.

Pela multidisciplinaridade de sua formação, o profissional de Relações Públicas é capacitado para trabalhar sistematicamente a Comunicação Pública, em especial nas instituições governamentais.

No artigo do estudioso e pesquisador da área, Jorge Duarte explica detalhadamente o contexto da Comunicação Pública, seu surgimento no Brasil e como o conceito deveria funcionar corretamente para um país melhor e sem desigualdades.

Quer saber mais? Segue abaixo o link do estudo de Jorge Duarte para obtenção de mais informações sobre o tema:

http://jforni.jor.br/forni/files/ComP%C3%BAblicaJDuartevf.pdf

mariana

O Relações Públicas na Política…

Olá!

No meu primeiro post: “Ao lado de um grande político sempre há um grande assessor” busquei destacar não somente as características de um assessor político, mas também trabalhei com a ideia que o assessor pode ser um profissional com formação em várias áreas, ou ser, por exemplo, uma pessoa confiável e competente como um amigo, a esposa do candidato entre outros, que serão seus cabos eleitorais.

Neste post: “O Relações Públicas na Política” – tratarei especificamente do profissional de Relações Públicas trabalhando diretamente na Política – campanhas políticas/eleitorais.

 O Relações Públicas na Política

Por Marlla Almeida

O Relações Públicas é qualificado para trabalhar no gerenciamento de campanhas de marketing político/eleitoral e na gestão de relacionamentos entre o candidato e o eleitor.

É através do gerenciamento de campanhas de marketing político/eleitoral que o profissional  promove a imagem do candidato facilitando o relacionamento entre as partes envolvidas.

Para que o trabalho do Relações Públicas na Política obtenha sucesso, o profissional deve dividir a campanha em etapas.

A primeira etapa é o diagnóstico – saber quem é o eleitor, o candidato, os adversários. Identificar o meio, a imagem e o público. Deve-se desenvolver nesta fase o briefing e a pesquisa.

A segunda etapa é a elaboração de estratégias. Faz-se o organograma e cronograma, orçamento, ações estratégicas a serem implantadas como eventos, divulgações, mobilizações de rua etc.

Também são definidas as estratégias eleitorais para formar a imagem do candidato, o slogan da campanha, jingle e o símbolo. É a construção da “identidade do político”,  transmitindo assim uma imagem positiva do candidato.

A terceira etapa é Planejar, Coordenar e Executar as ações. Trabalhando de forma integrada.

A quarta e última etapa é avaliar os resultados das ações e estratégias. Na realidade esta etapa deve estar presente em todo o desenvolvimento da campanha, o que possibilita  não correr riscos buscando sempre melhorar para atingir o objetivo principal – a vitória do candidato nas urnas.

É importante destacar  também que é indispensável ter conhecimento da legislação eleitoral: Lei nº 9504/97 (Lei das Eleições).

A propaganda eleitoral na internet é algo primordial ao candidato: essa excelente ferramenta além de aproximar o candidato do eleitor, amplia a sua visibilidade e cria as condições em termos de um espaço maior para divulgar as propostas.

Para atuar nas mídias sociais deve haver planejamento de marketing político/eleitoral digital. Deve ser considerado o SWOT (forças, fraquezas, oportunidades e ameaças) – estudo de projetos, públicos-alvos, concorrentes etc.

A campanha digital exige a interatividade; assim, a ferramenta deve conter informações, contato, promoções de discussões, fóruns, enquetes, imagens, fotos, vídeos todos postados de maneira atualizada.

Enfim, conhecer melhor o eleitor, suas necessidades, saber opiniões, sugestões, críticas para assim melhorar constantemente a campanha política/eleitoral digital.

 Fonte consultada:

Eleições 2010 As Relações Públicas na Política

http://ocappuccino.blogspot.com/2010/09/eleicoes-2010-as-relacoes-publicas-na.html

Se você se interessou pelo assunto e deseja saber mais veja também as fontes a seguir – que também abordam sobre o Relações Públicas na Política:

RRPP ATUALIDADES ONLINE

http://www.rrpponline.com.br/int.php?dest=artigos_detalhes&codigo=242

http://www.rrpponline.com.br/int.php?dest=artigos_detalhes&codigo=184

 Você pode também fazer o download gratuito do livro: “O pensamento nacional sobre o processo de relações públicas interfaceado pelas tecnologias digitais”.

http://rpnarede.wordpress.com/2010/09/09/download-gratuito-do-livro-relacoes-publicas-digitais/

 

 

Lobby

Essa semana o assunto será sobre a atividade do Lobby no Brasil. Este foi um trabalho desenvolvido na disciplina Legislação e Ética em Comunicação Social, com o Prof. Ms. Fábio de Souza.  Gostaria de acrescentar esta atividade às outras informações veiculadas neste blog. Boa leitura!

Por Lívia Ikeda

O Lobby sempre foi uma atividade obscurecida no Brasil, principalmente em relação aos aspectos da própria cultura do país.  De acordo com os decretos de lei, o Lobby precisa de regulamentação. Por ser uma atividade de cunho legítimo torna-se lícita e necessária e deve ser colocado como prioridade.

Vários países da América do Sul e do Norte, assim como os da União Européia, já conquistaram a regulamentação desta atividade. Para que aconteça no Brasil é preciso que haja fóruns de discussão que envolvam a sociedade, ou seja, todos os brasileiros, que são peças-chave para a concretização deste exercício através da Lei.

Apesar da atividade no Brasil não ser regulamentada, cotidianamente, é realizada sem regras discutidas com a sociedade e com os interessados. Por isso mesmo, se transformou em terreno propício para todo tipo de ilegalidade e de venda de facilidades.

A prática de Lobby, desde que exercido com transparência e ética, constitui-se num instrumento útil ao processo decisório no Parlamento, contribuindo enormemente para o esclarecimento dos aspectos técnicos e interesses políticos, econômicos e sociais envolvidos.

Conforme consta no site do Conrerp São Paulo/Paraná (Conselho Regional de Relações Públicas de São Paulo e do Paraná), Lobby é uma palavra que deriva do inglês. É o nome que se dá à atividade de pressão, muitas vezes individual, ostensiva, ou velada, de interferir nas decisões do poder público, em especial do Legislativo, em favor de interesses privados.

Os chamados atores sociais são os responsáveis pela prática incluindo o conjunto de decisões políticas. A atividade desses atores é regida por uma miríade de decisões tomadas por indivíduos que ocupam posição de autoridade nos poderes executivos, legislativo e judiciário em âmbito local, estadual e federal.

A percepção de que as decisões tomadas nestas instâncias são relevantes para o desempenho de suas atividades, são os motivos que levam os atores sociais a desenvolverem ações políticas durante os processos decisórios, com a intenção de promover os seus interesses, o que resume a prática do lobismo.

É importante destacar que, em 1972, o Brasil, por meio do Conselho Federal de Profissionais de Relações Públicas, conquista a aprovação do Código de Ética, com disposições reguladoras do comportamento a ser obedecido pelos que exercem a profissão, inclusive enfatizando o respeito aos princípios da “Declaração Universal dos Direitos do Homem” e não permitindo a subordinação da verdade aos interesses ilegítimos.

Com efeito, a empresa que desenvolve programas de ética, preocupando-se com a criação e desenvolvimento de clima ético no ambiente de trabalho, terá agregada à sua imagem excelente fator de competitividade; será assim com a empresa e com todos seus funcionários e colaboradores que estiverem dentro do processo de administração destes valores trabalhistas; será assim para todos os órgãos e instituições, sejam elas públicas ou privadas, que seguirem fieis aos verdadeiros valores éticos.

 Assista a seguir a um vídeo que explicará um pouco mais sobre a atividade de Lobby no Brasil:

http://www.youtube.com/watch?v=8Y9Bv-ldYqU&NR=1

Para saber mais sobre o assunto leia:

ARAGÃO, Murillo. Grupos de Pressão no Congresso Nacional: como a sociedade pode defender licitamente seus direitos no poder legislativo. São Paulo: Editora Maltese, 1994, p. 18.

 LEITE, Roberto de Paula. Relações Públicas. São Paulo: Editor José Bushatshky, 1971

NASSAR, Paulo, FIGUEIREDO, Rubens. O que é comunicação empresarial. São Paulo: Editora Brasiliense, 1995.

 NASSAR. Paulo. Lobby, lobbysmo, lobistas – conceito, história, crítica, análise. In. www.expeculando.wordpress.com. Acesso em: 30 de maio de 2010.

 NASSAR, Paulo. O Lobby de luz acesa. In. www.terramagazine.terra.com.br. Acesso em: 30 de maio de 2010.

 WEY, Hebe. O processo de relações públicas. 2.ed. São Paulo: Editora Summus, 1986.

Site do Conrerp São Paulo/Paraná: http://www.conrerp2.org.br/index.php?mact=News,cntnt01,detail,0&cntnt01articleid=157  

O Palhaço é o campeão de votos!!!!

 Por Marlla Almeida

Após as eleições essa foi a notícia mais comentada nos jornais, na TV, no rádio e no bate papo da população brasileira.

 Pois é, uma situação difícil de acreditar. Seriam votos de protesto? Talvez, pode ser em função da lei do “ficha limpa” que teve o verbo modificado e que favoreceu os candidatos durante as eleições deixando o povo “irritado”. Ou será que realmente esses eleitores estavam convictos do seu voto?

 É uma situação que nos leva a reflexão! Até onde a propaganda eleitoral tem o poder de persuadir os eleitores?

Seria um novo momento político? Os novatos podem vir com novos ideais, porém, dentro do Congresso tem os que reagem e os que fazem adesões. Existem também os candidatos que se reelegeram que retomam querendo mudança!

Mas, o que leva as pessoas a votarem no “ridículo”?

Os candidatos, as propagandas políticas… Isso tudo seria uma estratégia partidária? Afinal, esse tipo de candidato “estrela” é um grande puxador de votos?

Esse cenário que estamos vivenciando, em especial o “caso Tiririca” reflete o absurdo – vejam o resultado das eleições 2010!

 As pesquisas de intenção de voto já haviam anunciado que o palhaço “Tiririca” teria em torno de 900  mil votos…

Como graduanda do Curso de Relações Públicas, vejo essa situação como uma grande falta de informação da população em relação aos candidatos. Sabemos que a maioria da população brasileira não tem acesso a veículos de comunicação como internet, jornal etc. E também o grau de escolaridade conta muito nesse aspecto, muitos não tiveram a oportunidade de estudar.

 Não dá para traçar um perfil dos eleitores que votaram no “Tiririca”, pois o voto é secreto. Mas, acredito que tenham sido pessoas de baixa escolaridade e que foram influenciadas pela propaganda política veiculada em rádios e TV”s – esta tem um peso grande na decisão de escolha dos candidatos e por isso os “segundos” valem muito para os candidatos, que fazem dessa oportunidade “um grande show” exibindo-se da maneira que mais chama a atenção (como fez o “Tiririca” vestido de palhaço, usando a frase “Pior que está não vai ficar” etc.) e, salvo melhor juízo,  convencendo um grande número de eleitores brasileiros.

 Mas afinal, depois das acusações de que o candidato seria analfabeto; ele irá assumir o cargo???

Tudo indica que sim, segundo o noticiário de (04/10/2010). Com seus 1,3 milhões de votos “Tiririca” deve assumir o cargo de deputado federal.

Só nos resta lamentar por essa situação deplorável!!!

Deixo aqui meu protesto de indignação, já que a verdadeira “democracia” está sendo difícil de se estabelecer.

Quer saber mais sobre o assunto? Acesse os links a seguir.

http://g1.globo.com/especiais/eleicoes-2010/noticia/2010/10/tiririca-e-o-candidato-deputado-federal-mais-votado-do-pais.html

 http://www.estadao.com.br/noticias/nacional,o-palhaco-que-virou-campeao-de-votos,619965,0.htm

 http://odia.terra.com.br/portal/brasil/eleicoes2010/html/2010/10/tiririca_e_campeao_de_votos_no_pais_114395.html

 http://afarias.blog.br/wp/?p=1831

 http://www.portalaz.com.br/noticia/eleicoes_2010/190782_tiririca_o_palhaco_que_virou_campeao_de_votos.html

 http://recantodasletras.uol.com.br/cronicas/2536850

 http://portalexame.abril.com.br/economia/eleicoes-2010/noticias/tiririca-obtem-1-3-mi-votos-elege-ao-menos-mais-3-601759.html

 http://www.clicrbs.com.br/especial/rs/eleicoes-2010/19,501,3062496,Tiririca-e-campeao-de-votos-para-deputado-federal-no-pais.html

 http://gruponoticia.com.br/view/?id=27696

 http://www.jornalagora.com.br/site/content/noticias/detalhe.php?e=6&n=2212

 http://www.midianews.com.br/?pg=noticias&cat=19&idnot=32395

Contato pré-eleitoral

A semana de 27 de setembro a 2 de outubro é considerada “semana pré-eleitoral”. Por isso, decidimos fazer um contato prévio com os leitores e eleitores enfocando ideias e ideais diante daquilo que chamamos de democracia brasileira. Boa leitura!

Por Lívia Ikeda

Diante destes tempos áureos de pensamento político participativo ainda sobraram-me alguns resquícios opinativos daquilo que chamo de cidadania popular. Ué, o brasileiro, então, não pode ter participação direta no que acontece em seu país? Ou deve continuar à mercê dos grandes meios de comunicação que, muitas vezes, assolam o Brasil com seu discurso direto, com mensagens indiretas e injetáveis demais?Tudo bem vamos por partes.

Começamos a semana com notícias do tipo: a vantagem de Dilma Roussef cai e aumenta a possibilidade de segundo turno, como mostrou a pesquisa do Datafolha, não garantindo sua vitória no primeiro turno E do candidato a Deputado Federal, Tiririca, que deu sinais de analfabetismo o que levou a Procuradoria a apurar indícios sobre o fato, como também, o texto escrito por Arnaldo Jabour ter sido retirado do site da CBN por decisão do TSE, a pedido do Presidente Lula. Vendo notícias como essas pensamos estar por dentro daquilo que acontece ao nosso redor; talvez não seja bem por aí!

Como aluna do curso de comunicação social, sinto-me no dever de comentar o quão importante é ter uma participação ativa nos acontecimentos de nosso país; assim como, também é preciso fazer com que essa participação tenha a ajuda de uma veiculação simples apoiando quem se interessa e tentando convencer quem não se interessa.

A lei já não garante no artigo 11, na Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão que a liberdade de expressão deve ser para todos? Pois bem, diante deste raciocínio, o professor José Afonso da Silva adentra-se no âmbito da comunicação ampliando seu significado para “Liberdade de Comunicação” quando cita que “Nesse sentido, a liberdade de informação compreende a procura, o acesso, o recebimento e a difusão de informações ou ideias, por qualquer meio, e sem dependência de censura, respondendo cada qual pelos abusos que cometer”. Esta definição dá-se à maneira de como os meios de comunicação são usados para expressar as ideias do cidadão e como este deve ficar responsável para responder por si mesmo. Deste modo estará participando ativamente, com sua própria opinião, da democracia (ou não?).

É preciso frisar que, a partir do momento em que houver a livre disseminação de opiniões, o homem já fica imerso, inerente e solto ao mundo através de uma janela que pode ser chamada de comunicação. Além disso, deve haver também a participação de suas ideias e ideais nos interesses que estejam próximos daquilo que quer defender ou alcançar estando em relação aos outros cidadãos, pois na verdade, tudo o que falar e disser estará sob a avaliação de terceiros, ou seja, isso nada mais é do que um sinal que o lembre de que ele vive dentro de um agrupamento. Nada que envolva democracia dos povos acontece individualmente.

Há quem diga que no Brasil precisa acontecer a democratização dos meios de comunicação, apesar de que é certo afirmar que estes meios tiveram um desenvolvimento extraordinário nas últimas décadas e que expressivas camadas da população, em muitos países, se beneficiaram desses avanços, como cita o editor da Revista Retrato do Brasil, Raimundo Rodrigues Pereira. Mas, será mesmo que o brasileiro tem essa livre expressão, já garantida pela lei do país? Pois em algumas camadas da população ainda existem brasileiros que não entendem e desconhecem até mesmo a definição do que seria comunicação, quanto mais sentir-se participativo diante do que esta promove. Então você, leitor e eleitor, há de convir que a atual e tão difundida “democracia” que é propagada pelo governo aos brasileiros e que sempre foi proclamada e reclamada aos gritos pelos mesmos não está um tanto deturpada diante do raciocínio de que ela necessitaria ser usufruída por quem mais precisa dela, ou seja, a população em geral?

Deixo aqui o meu legado. Algo para pensar. Estamos mesmo podendo e conseguindo desfrutar da tão aclamada liberdade de expressão ante a livre comunicação?

Que tenhamos um raciocínio prévio perante o que está por vir neste novo governo e que possamos fazer bom uso e oferecer um novo caminho a nós mesmos diante daquilo que chamamos de “democracia”. O pensamento e a imaginação continuam livres, não é mesmo?

Se quiser informar-se mais acesse:

http://www1.folha.uol.com.br/poder/805607-vantagem-de-dilma-sobre-a-soma-dos-adversarios-cai-a-2-pontos-diz-datafolha.shtml

 http://colunas.epoca.globo.com/ofiltro/

 http://www.rau-tu.unicamp.br/nou-rau/softwarelivre/document/?view=149

 http://pontoporponto.org.br/ponto-por-ponto/blog-2/a-questao-da-democratizacao-dos-meios-de-comunicacao

Política, persuasão e relações públicas

Ao lado de um grande político, sempre há um grande assessor!

Por Marlla Almeida

Desde os primórdios, grandes figuras do imperialismo tinham ao seu lado os assessores, ou melhor, “os conselheiros” – que são as pessoas que indicam um rumo, clareiam ideias, organizam encontros, escrevem discursos, abrem cerimônias, enfim, possuem um perfil diferenciado, pois são grandes estrategistas, mas têm como foco construir  a imagem de um grande político.

 Na atualidade presenciamos a vitória de Barack Obama tendo como seu assessor o marqueteiro Ben Self, que disponibilizou as novas mídias digitais a “todo vapor” nas eleições presidenciais dos EUA.

 Cada vez mais esse profissional vem sendo procurado no mercado, pelo seu dinamismo e espontaneidade nas relações com as pessoas. Ter um assessor é sinônimo de segurança. Muitos políticos depositam toda sua confiança nos assessores.

 Os assessores devem ser profissionais competentes, falar bem e estar sempre atualizados sobre  assuntos e fatos pertinentes ao partidos e ao próprio candidato.

Com o advento da internet os assessores devem buscar conhecimento sobre essa ferramenta e estarem atentos sobre as informações que são disponibilizadas nessa midia.

Muitos são os eleitores que vão pesquisar sobre os candidatos na internet: buscam em redes sociais, blogs, micro-blogs e em muitos casos tomam decisões com base no que leem ou na informação recebida.

 Veículos de comunicação como rádio, revista, jornais, TV, em época de eleições, buscam com os assessores políticos todo e qualquer tipo de informação. Então, é muito importante e necessário que o assessor saiba fazer textos como release e matérias jornalísticas.

 Pode-se dizer que essa função muito se assemelha com as atividades de um Relações Públicas, com certeza! No exercício de suas funções o assessor possui características fundamentais para um profissional formado em Relações Públicas.

 A necessidade do partido e, por sua vez, a do político de conseguir chegar à população é de extrema importância. Por isso, utilizam-se de um intermediador, que vai levantar, através de pesquisas, as necessidades do local e da população. Dessa maneira, definem estratégias com o intuito de conseguir o envolvimento das partes e, ao mesmo tempo, procuram a garantia de uma comunicação eficaz visando a vitória do candidato nas urnas.

 Saiba mais:

Sobre Bem Self

http://idgnow.uol.com.br/internet/ideia20/archive/2009/05/06/ben-self-scio-fundador-da-agncia-blue-state-digital-vem-ao-brasil/

A função da assessoria – Política para Políticos

http://www.politicaparapoliticos.com.br/interna.php?id_subsecao=27

Assessoriapolitica.com

http://www.assessoriapolitica.com/